Em algum momento da vida você já deve ter questionado a algum familiar ou amigo sobre um produto, ou serviço. As dúvidas são várias: se é bom, se é mais barato, se gostaram, etc.

Acontece que querer saber da opinião e até das experiências dos outros é um comportamento humano. Nós somos bem suscetíveis às visões de terceiros, pois, se algo é bom para eles, também deve ser bom para nós.

A ideia de influenciadores digitais tem um pouco disso em seu fundamento. Basicamente, são pessoas que conseguem atrair e engajar os outros por meio de seus conteúdos em canais online. E, diferente do que muitos pensam, essas pessoas não necessariamente precisam ter isso como sua carreira principal. São indivíduos que chamam a atenção de vários usuários e conseguem influenciar o comportamento e o poder de decisão de seus seguidores. Para ser um influenciador, principalmente, na tomada de decisão, é preciso ter: credibilidade; engajamento digital; autoridade; alinhamento com o público.

O bom de fechar parcerias com esse tipo de profissional é que a empresa torna o seu nome relevante para o meio online. Mas, além disso, é um investimento que pode garantir outras vantagens, como a atração de pessoas; fidelização dos clientes; utilização de diferentes plataformas, oportunizando um maior alcance e engajamento; geração de valor da marca e possibilidade de adaptação da estratégia de acordo com aquilo que a empresa pode arcar financeiramente.

Sabendo disso, o próximo passo é conhecer seu público-alvo. As estratégias precisam ter uma direção, e conhecer para quem se fala, é válido justamente para que a comunicação seja mais efetiva. Por isso, antes de pensar em escolher um influenciador digital, é fundamental saber quem é o seu consumidor e qual é o seu comportamento nas redes. Algumas perguntas do tipo: qual é a sua rede social preferida; quais são os influenciadores que segue; essas pessoas se relacionam com o produto ou serviço que oferece; entre outras, serão essenciais nesse momento. 

Com o comportamento na rede de seus clientes bem claro, agora é mais fácil selecionar os influenciadores. É imperativo que se verifique se o tipo de conteúdo que oferecem tem relação com o que a empresa faz. Além disso, é bom observar como ocorre a interação com a audiência.

Além disso, a análise do tripé de influência é um elemento essencial para avaliar com cuidado os influenciadores e escolher o certo para o seu negócio. Consiste em três variáveis que representam elementos para medir o nível de importância de uma pessoa:

• alcance – quantas pessoas são atingidas pelo conteúdo produzido?
• relevância – qual é o nível de engajamento que esse influenciador gera? Qual é a importância que ele tem para as decisões de compra do público?
• ressonância – é possível que os seguidores compartilhem e repassem os conteúdos para outras pessoas? Se sim, quanto?

A ideia do tripé é investigar esses três elementos e chegar em um equilíbrio ou, pelo menos, um valor que seja satisfatório para o negócio.

A decisão de compra é um aspecto da jornada do consumidor que todas as empresas querem controlar. Mais importante do que chamar a atenção, todo o esforço é feito com o intuito de fazê-lo adquirir o produto ou serviço. Por isso, investir em estratégias mais diretas pode ser uma boa solução para isso. Os influenciadores digitais acabam sendo uma boa escolha, pois não só garantem que o consumidor decida, mas ajudam o negócio a ganhar autoridade e popularidade. No entanto, é preciso ter atenção ao escolhê-los: mais do que número de seguidores, eles precisam ser pessoas capazes de gerar relevância e ressonância. Desse modo, a pesquisa em relação a como eles interagem com o público é essencial.