Há alguns anos, a Fórmula 1 era vista por muitos como um esporte tradicionalmente masculino, técnico e distante do grande público. Mas tudo mudou, e não foi apenas os carros, foi na estratégia. Hoje, a F1 é uma das marcas esportivas mais engajadas do mundo digital, com uma audiência mais jovem, diversa e conectada. Esse movimento não aconteceu por acaso. Foi o resultado de uma renovação profunda de posicionamento, com foco em conteúdo, plataformas digitais e novas narrativas. Um case exemplar de marketing que prova: sim, é possível reinventar uma marca e torná-la mais relevante do que nunca. 

Mas como essa mudança começou? 

A grande virada começou quando a Liberty Media assumiu o controle da Fórmula 1, em 2017. Desde então, a categoria passou a se comunicar com o público de forma mais moderna, explorando novas plataformas e contando histórias além das corridas. Um dos principais marcos dessa estratégia foi a série Drive to Survive, lançada pela Netflix em 2019, que abriu as portas dos bastidores e apresentou ao público personagens, conflitos e emoções antes restritos ao paddock. 

Outro pilar essencial foi o uso inteligente das redes sociais, em especial o TikTok, para atingir uma nova geração de fãs. A linguagem mudou, os formatos também. Reels, memes, highlights, vídeos curtos e bastidores viraram rotina. Da própria F1, passando pelas equipes e chegando aos pilotos, todos ajustaram suas comunições para fazer sentido para o público dos novos canais. 

A inclusão feminina nos bastidores do grid 

A categoria também tem implementado iniciativas concretas para aumentar a participação feminina, nas pistas, em funções técnicas e estratégicas dentro das equipes. Um exemplo notável é a criação da F1 Academy em 2023, uma categoria exclusivamente feminina que visa preparar jovens pilotas para as competições de alto nível. Além disso, várias equipes têm incorporado mulheres em posições-chave. 

Iniciativas assim, demonstram que a inclusão feminina na Fórmula 1 vai além do discurso promocional, refletindo mudanças estruturais que ampliam a diversidade e promovem a igualdade de oportunidades no esporte. 

O resultado convertido em números 

Todas essas estratégias culminaram em resultado. Segundo pesquisa do Ibope Repucom de 2024, o interesse das mulheres pela F1 cresceu 49% nos últimos cinco anos. Em 2019, apenas 31% das meninas se consideravam fãs do esporte. Hoje, esse número saltou para 46%. 

Ao todo, a Fórmula 1 ganhou 25 milhões de novos fãs no período, e mais da metade desse público (51%) é formado por mulheres. Isso sem falar no crescimento geral do automobilismo no Brasil, 56% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estão conectados à internet se dizem fãs do esporte. São mais de 65 milhões de pessoas. 

Esses dados mostram não só um aumento de audiência, mas uma mudança profunda no perfil do público. A F1 deixou de ser um “clube fechado” e passou a dialogar com gente de diferentes idades, gêneros e culturas. Tornou-se inclusiva, empolgante e muito mais próxima. 

O que as marcas podem aprender com a Fórmula 1 

A F1 entendeu que, para crescer, precisava ir além da pista. Reposicionou sua comunicação, ampliou sua presença digital e investiu em narrativas humanas e acessíveis. O que parecia um esporte técnico e exclusivo virou entretenimento para diferentes perfis, com apelo emocional e visual forte. 

Para marcas de qualquer segmento, a lição é clara: renovar o público é possível sim, desde feito com estratégia, conteúdo relevante e presença ativa nos canais certos. Mais do que vender, é preciso conversar, escutar, contar histórias. E quando isso acontece, o resultado aparece em forma de engajamento, audiência e, claro, impacto real no negócio. 

A Fórmula 1 acelerou e levou o marketing junto. Quem vai ficar parado? Conte com uma agência de publicidade e propaganda para elevar e a sua marca e acalcar novos publico. A SDI pode te ajudar a chegar no pódio que você deseja alcançar.